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Professora de Matemática do Estado do RJ e do Município do Rio de Janeiro; tutora presencial do CEDERJ; pós-graduanda em Planejamento, Gestão e Implementação da EaD pela UFF.

domingo, 10 de maio de 2009

Água. Muita água. Medo. Muito medo.

Madrugada, acordo atordoada com um barulho esquisito. Fico com medo. Prefiro pensar que é um sonho. Fecho os olhos. Mas o barulho insiste. Algo diferente, não sei o que é. Vontade de levantar da cama e acender a luz pra ver. Porém o medo é maior. Pego o celular e tento olhar o quarto com a sua luz. Não vejo nada. A luz do celular também não é boa. O que fazer? Dormir. Deve ser coisa da minha cabeça. Ou um sonho.
Manhã seguinte, acordo bem, sem pensar no ocorrido da madrugada. Começo o meu ritual matutino de acordar. Ligo o computador para ler e-mails. Minha mãe entra no quarto e pergunta porque o chão está molhado. Não sei, a garrafinha de água deve ter caído e entornado. Olho para o lado e vejo a garrafinha lá, intacta no mesmo lugar. Ah, deve ter sido meu sobrinho que entrou aqui com o pé molhado. Mas ele nem veio aqui hoje. Então não sei, mas um pouco molhado só, né, tem problema não. De repente, minha mãe grita: Ai, meu Deus, o que é isso? Muita água no meu quarto, muita. Parecia um mar na minha casa. Como assim? Pegamos panos para limpar, mas não deu conta, tivemos que pegar um rodo e puxar pra fora. Como? Como explicar um mundo de água no chão? Procuramos vazamentos pelas paredes, pelo chão e NADA. Tudo perfeitamente normal. MEDO.
Eu sou muito racional. Tem que ter uma explicação lógica para o ocorrido. Tem que ter. Eu sei que tem. Não sei qual é ainda. Mas sei que tem.
Acho que está brotando do piso, já que alguns canos passam por baixo da casa. Vamos esperar o dia de hoje pra ver. Se foi o piso, com certeza durante o dia vai continuar vazando. Fiquei o dia todo na expectativa por um molhadinho no chão, pois isso confirmaria minha hipótese. Mas NADA. Nem sinal de água no chão. Medo.
Logo as pessoas começam a dar seus pitacos. Minha mãe disse que eu devo estar com sonambulismo e jogado baldes com água no quarto de madrugada. Ora, se nem quando estou acordada eu gosto de lavar o chão, imagine se eu ia fazer isso dormindo! Fora de cogitação. Minha sobrinha acha que isso é algum espírito. Hahahaha. Sou obrigada a ouvir essas coisas, coisas das quais sempre debochei. Acho tosco. Aí quando eu contei do barulho da madrugada ela realmente se convenceu de que era um espírito. Vê se pode uma coisa dessas.
Noite, hora de dormir. Não estou com medo de espíritos atrevidinhos que jogam água no chão. Não. Mas tô com medo de alguma coisa. Medo de dormir aqui. Mas eu sou forte e racional. Daqui não sairei. Custo a pegar no sono, mas durmo.
Manhã, ao acordar vou logo olhar o chão pra ver algo aconteceu na madrugada e nada. Chão mais seco do que nunca. Isso me assusta ainda mais, pois se molhasse de novo eu teria que achar uma explicação lógica. Mas como achar para um fenômeno isolado? É melhor esquecer isso. E viver com essa dúvida.
Mais uma madrugada. Já sem tanto medo, vou dormir. Deito e pego no sono. Mas de repente, acordo novamente com o tal barulho do primeiro parágrafo. Barulho ainda mais forte do que na primeira vez. Então lá não foi sonho. E agora? O coração pulsou, a mão gelou, mas a cabeça pensou. É preciso descobrir o que está acontecendo e o momento é este. Vamos lá. Agora. Levante daí e acenda a luz. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. ÁGUA. Muita água de novo. Só que agora uma água que me fez rir, sorrir aliviada por não ter que ficar sem resposta para o povo babaca. Aliviada por ser feliz racionalmente assim como sou. Água vindo do teto. E agora com marcas no teto. Vazamento aonde? Caixa d'água! Lógico! Por que não pensei nisso antes? Acordo minha mãe rindo para que ela veja o que é.
Que droga, agora tenho um chão pra limpar de madrugada. E o restante da noite? Foi chato demais com aquele balde debaixo da goteira pra não molhar o chão fazendo aquele barulhinho irritante, mas foi um sono aliviado e feliz.
Oh, Deus, obrigada por me fazer assim tão racional e lógica.
Livrai-me dessas pessoas alienadas.
Hoje e sempre!
BeijO*

2 comentários:

Dê o seu Palpite ;-)

domingo, 10 de maio de 2009

Água. Muita água. Medo. Muito medo.

Madrugada, acordo atordoada com um barulho esquisito. Fico com medo. Prefiro pensar que é um sonho. Fecho os olhos. Mas o barulho insiste. Algo diferente, não sei o que é. Vontade de levantar da cama e acender a luz pra ver. Porém o medo é maior. Pego o celular e tento olhar o quarto com a sua luz. Não vejo nada. A luz do celular também não é boa. O que fazer? Dormir. Deve ser coisa da minha cabeça. Ou um sonho.
Manhã seguinte, acordo bem, sem pensar no ocorrido da madrugada. Começo o meu ritual matutino de acordar. Ligo o computador para ler e-mails. Minha mãe entra no quarto e pergunta porque o chão está molhado. Não sei, a garrafinha de água deve ter caído e entornado. Olho para o lado e vejo a garrafinha lá, intacta no mesmo lugar. Ah, deve ter sido meu sobrinho que entrou aqui com o pé molhado. Mas ele nem veio aqui hoje. Então não sei, mas um pouco molhado só, né, tem problema não. De repente, minha mãe grita: Ai, meu Deus, o que é isso? Muita água no meu quarto, muita. Parecia um mar na minha casa. Como assim? Pegamos panos para limpar, mas não deu conta, tivemos que pegar um rodo e puxar pra fora. Como? Como explicar um mundo de água no chão? Procuramos vazamentos pelas paredes, pelo chão e NADA. Tudo perfeitamente normal. MEDO.
Eu sou muito racional. Tem que ter uma explicação lógica para o ocorrido. Tem que ter. Eu sei que tem. Não sei qual é ainda. Mas sei que tem.
Acho que está brotando do piso, já que alguns canos passam por baixo da casa. Vamos esperar o dia de hoje pra ver. Se foi o piso, com certeza durante o dia vai continuar vazando. Fiquei o dia todo na expectativa por um molhadinho no chão, pois isso confirmaria minha hipótese. Mas NADA. Nem sinal de água no chão. Medo.
Logo as pessoas começam a dar seus pitacos. Minha mãe disse que eu devo estar com sonambulismo e jogado baldes com água no quarto de madrugada. Ora, se nem quando estou acordada eu gosto de lavar o chão, imagine se eu ia fazer isso dormindo! Fora de cogitação. Minha sobrinha acha que isso é algum espírito. Hahahaha. Sou obrigada a ouvir essas coisas, coisas das quais sempre debochei. Acho tosco. Aí quando eu contei do barulho da madrugada ela realmente se convenceu de que era um espírito. Vê se pode uma coisa dessas.
Noite, hora de dormir. Não estou com medo de espíritos atrevidinhos que jogam água no chão. Não. Mas tô com medo de alguma coisa. Medo de dormir aqui. Mas eu sou forte e racional. Daqui não sairei. Custo a pegar no sono, mas durmo.
Manhã, ao acordar vou logo olhar o chão pra ver algo aconteceu na madrugada e nada. Chão mais seco do que nunca. Isso me assusta ainda mais, pois se molhasse de novo eu teria que achar uma explicação lógica. Mas como achar para um fenômeno isolado? É melhor esquecer isso. E viver com essa dúvida.
Mais uma madrugada. Já sem tanto medo, vou dormir. Deito e pego no sono. Mas de repente, acordo novamente com o tal barulho do primeiro parágrafo. Barulho ainda mais forte do que na primeira vez. Então lá não foi sonho. E agora? O coração pulsou, a mão gelou, mas a cabeça pensou. É preciso descobrir o que está acontecendo e o momento é este. Vamos lá. Agora. Levante daí e acenda a luz. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. ÁGUA. Muita água de novo. Só que agora uma água que me fez rir, sorrir aliviada por não ter que ficar sem resposta para o povo babaca. Aliviada por ser feliz racionalmente assim como sou. Água vindo do teto. E agora com marcas no teto. Vazamento aonde? Caixa d'água! Lógico! Por que não pensei nisso antes? Acordo minha mãe rindo para que ela veja o que é.
Que droga, agora tenho um chão pra limpar de madrugada. E o restante da noite? Foi chato demais com aquele balde debaixo da goteira pra não molhar o chão fazendo aquele barulhinho irritante, mas foi um sono aliviado e feliz.
Oh, Deus, obrigada por me fazer assim tão racional e lógica.
Livrai-me dessas pessoas alienadas.
Hoje e sempre!
BeijO*

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