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Professora de Matemática do Estado do RJ e do Município do Rio de Janeiro; tutora presencial do CEDERJ; pós-graduanda em Planejamento, Gestão e Implementação da EaD pela UFF.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Stu, a cacatua

Acho que vou comprar o livro que deixou Sheldon bem animado na livraria quando estava em busca de algum que explicasse como fazer amigos - Stu, a cacatua.
Ou quem sabe até tentar o "The Friendship Algorithm" inventado por ele.



Preciso de alternativas ou orientação psicológica (ou psiquiátrica) porque, definitivamente, não sei fazer amigos. Não tenho o dom e as pessoas parecem fugir de mim.

Hoje o meu ônibus decidiu demorar mais que o normal na hora de voltar para casa, depois do curso de inglês. Como pego o mesmo ônibus, no mesmo horário toda semana, obviamente reconheci as pessoas que também esperavam por ele.
Todas os ônibus passaram e o ponto foi ficando vazio... até que ficamos apenas nós de Campo Grande esperando o querido S-07. Pensei com meus botões "Hmmm, uma boa oportunidade de fazer amigos, vou puxar assunto!". Sem saber bem o que fazer comentei, idiotamente, sobre a demora e tal. Para minha surpresa eles responderam gentilmente, ficando felizes por alguém ter quebrado o silêncio. Uma das garotas resolveu pegar outro caminho e só ficamos nós 3 (eu, a menina da bunda grande e o guri) lá.
A menina que ficou era bonita e depois que eu quebrei o gelo ela soltou a matraca. Como falavaaa! E o menino, obviamente, voltou toda atenção para ela (claro, ela estava com calça de ginástica e tinha a bunda grande, não há como concorrer com isso).
Por causa da minha atitude os dois que nem estavam se falando começaram a conversar freneticamente até que, pouco a pouco, fui me sentindo excluída do assunto. Quando percebi os dois estavam todos amiguinhos e eu, babaca, sozinha.

Aprendi a lição: Só puxar assunto com pessoas sozinhas. Assim não corro o risco de ser preterida e excluída da conversa.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A dor que dói mais é aquela que não tem explicação, que médico algum poderia diagnosticar, que pessoa alguma poderia compreender.
Só quem sente sabe o que é.
Dói.
Dói demais.
E parece que não haverá cura.

domingo, 1 de novembro de 2009

Preferencial

Eu evito sentar naqueles assentos preferenciais em ônibus, trem, metrô e etc. Me sinto constrangida por estar no banco que não foi feito pra mim e, além disso, toda vez que eu sento entra alguém preferencial e eu tenho que levantar. Aí sinto a pessoa me olhando como se eu tivesse cometendo um crime por estar ali. Ei, se as pessoas estiverem ausentes nós podemos SIM sentar naqueles banquinhos.
Enfim, por essas e outras eu evito.
Mas semana passada eu estava muito cansada e já estressada da vida e não tive outra opção, o único banco livro era preferencial, sentei.
Parei e fiquei lendo aquele adesivo no vidro com as explicações sobre quem poderia sentar ali. Para minha surpresa eu me encaixava nas condições e, pela primeira vez, fiquei com a consciência tranquila por estar ali.
Veja se não tenho razão. O banco é especialmente para:

1 - Pessoas obesas (Sim, pessoas obesas, essa é nova e ainda colocaram um boneco extremamente gordo para ilustrar)
Estou acima do peso, basta olhar pra mim para saber disso. E se ainda assim houver dúvida, pegue calculadora, balança e fita métrica: vamos calcular meu IMC. O banco é meu por direito :D

2 - Mulheres grávidas
Devido à obesidade minha barriga gigante mais parece uma criança de 7 meses, me sinto como uma mulher grávida. E no aviso não especifica se a gravidez psicológica está excluída dos benefícios. Logo... também posso me sentar ali.

3 - Pessoas com bebês ou crianças de colo
Tenho uma relação quase maternal com minha mochila, um amor incondicional, coisa de mãe. E ela é muito pesadinha, mais que um bebê normal. É a minha bebezinha gorducha. Sim, minha mochila merece tanto quanto os bebês de verdade aquele posto no ônibus.

4 - Idosos
Eu sou uma jovem idosa. Tenho dores de velho, mentalidade de pessoa idosa e gosto de coisas que meus sobrinhos dizem que é de velho. Ou seja, sou uma velha. O lugar é meu.

5 - Pessoas com deficiência
Meus amigos vivem dizendo: 'Vivi, você tem problemas, não pode ser normal". E eu não discordo disso. Problemas psicológicos também são um tipo de deficiência se você pensar por um lado. Sou ansiosa, ciumenta, estressada e estou em depressão (quase). Ou seja, não estou em condições normais como a maioria da população.

Yuuupi! Sou preferencial, posso descansar minhas perninhas :D

P.S.: Aos desavisados: É óbvio que isso é uma brincadeira e sempre dou meu lugar para pessoas nessas condições, pois se tem uma coisa que eu respeito muito é isso. Embora as pessoas mal agradecidas nem segurem a minha mochila, rs.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Stu, a cacatua

Acho que vou comprar o livro que deixou Sheldon bem animado na livraria quando estava em busca de algum que explicasse como fazer amigos - Stu, a cacatua.
Ou quem sabe até tentar o "The Friendship Algorithm" inventado por ele.



Preciso de alternativas ou orientação psicológica (ou psiquiátrica) porque, definitivamente, não sei fazer amigos. Não tenho o dom e as pessoas parecem fugir de mim.

Hoje o meu ônibus decidiu demorar mais que o normal na hora de voltar para casa, depois do curso de inglês. Como pego o mesmo ônibus, no mesmo horário toda semana, obviamente reconheci as pessoas que também esperavam por ele.
Todas os ônibus passaram e o ponto foi ficando vazio... até que ficamos apenas nós de Campo Grande esperando o querido S-07. Pensei com meus botões "Hmmm, uma boa oportunidade de fazer amigos, vou puxar assunto!". Sem saber bem o que fazer comentei, idiotamente, sobre a demora e tal. Para minha surpresa eles responderam gentilmente, ficando felizes por alguém ter quebrado o silêncio. Uma das garotas resolveu pegar outro caminho e só ficamos nós 3 (eu, a menina da bunda grande e o guri) lá.
A menina que ficou era bonita e depois que eu quebrei o gelo ela soltou a matraca. Como falavaaa! E o menino, obviamente, voltou toda atenção para ela (claro, ela estava com calça de ginástica e tinha a bunda grande, não há como concorrer com isso).
Por causa da minha atitude os dois que nem estavam se falando começaram a conversar freneticamente até que, pouco a pouco, fui me sentindo excluída do assunto. Quando percebi os dois estavam todos amiguinhos e eu, babaca, sozinha.

Aprendi a lição: Só puxar assunto com pessoas sozinhas. Assim não corro o risco de ser preterida e excluída da conversa.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A dor que dói mais é aquela que não tem explicação, que médico algum poderia diagnosticar, que pessoa alguma poderia compreender.
Só quem sente sabe o que é.
Dói.
Dói demais.
E parece que não haverá cura.

domingo, 1 de novembro de 2009

Preferencial

Eu evito sentar naqueles assentos preferenciais em ônibus, trem, metrô e etc. Me sinto constrangida por estar no banco que não foi feito pra mim e, além disso, toda vez que eu sento entra alguém preferencial e eu tenho que levantar. Aí sinto a pessoa me olhando como se eu tivesse cometendo um crime por estar ali. Ei, se as pessoas estiverem ausentes nós podemos SIM sentar naqueles banquinhos.
Enfim, por essas e outras eu evito.
Mas semana passada eu estava muito cansada e já estressada da vida e não tive outra opção, o único banco livro era preferencial, sentei.
Parei e fiquei lendo aquele adesivo no vidro com as explicações sobre quem poderia sentar ali. Para minha surpresa eu me encaixava nas condições e, pela primeira vez, fiquei com a consciência tranquila por estar ali.
Veja se não tenho razão. O banco é especialmente para:

1 - Pessoas obesas (Sim, pessoas obesas, essa é nova e ainda colocaram um boneco extremamente gordo para ilustrar)
Estou acima do peso, basta olhar pra mim para saber disso. E se ainda assim houver dúvida, pegue calculadora, balança e fita métrica: vamos calcular meu IMC. O banco é meu por direito :D

2 - Mulheres grávidas
Devido à obesidade minha barriga gigante mais parece uma criança de 7 meses, me sinto como uma mulher grávida. E no aviso não especifica se a gravidez psicológica está excluída dos benefícios. Logo... também posso me sentar ali.

3 - Pessoas com bebês ou crianças de colo
Tenho uma relação quase maternal com minha mochila, um amor incondicional, coisa de mãe. E ela é muito pesadinha, mais que um bebê normal. É a minha bebezinha gorducha. Sim, minha mochila merece tanto quanto os bebês de verdade aquele posto no ônibus.

4 - Idosos
Eu sou uma jovem idosa. Tenho dores de velho, mentalidade de pessoa idosa e gosto de coisas que meus sobrinhos dizem que é de velho. Ou seja, sou uma velha. O lugar é meu.

5 - Pessoas com deficiência
Meus amigos vivem dizendo: 'Vivi, você tem problemas, não pode ser normal". E eu não discordo disso. Problemas psicológicos também são um tipo de deficiência se você pensar por um lado. Sou ansiosa, ciumenta, estressada e estou em depressão (quase). Ou seja, não estou em condições normais como a maioria da população.

Yuuupi! Sou preferencial, posso descansar minhas perninhas :D

P.S.: Aos desavisados: É óbvio que isso é uma brincadeira e sempre dou meu lugar para pessoas nessas condições, pois se tem uma coisa que eu respeito muito é isso. Embora as pessoas mal agradecidas nem segurem a minha mochila, rs.